Dubladores

Descrição da profissão:


A voz de mum-rá, Silvio Navas:


Nelson machado: como foi redublar o kiko:


Homenagem a Newton da Matta:


A ineficiência do santo.


A ineficiência do santo.

A história que conto ao leitor dessa semana, começa a partir da observação feita da janela do meu apartamento. Mas essa observação não é recente, ela tem levado anos, mais ou menos uns 16 anos. Criada dentro do catolicismo até um tempo eu fui incapaz de questionar algumas coisas, depois fiquei atrevida. Hoje não mais católica, sou muito atrevida. Bem, como sugere o título falemos de ineficiência. Ao longo dos anos em um certo domingo ano, geralmente em agosto, mas esse ano a gripe A mudou tudo, até as festas religiosas por aqui, então, em um certo domingo do ano tenho sido acordada pela animada festa. Passa pela minha janela um procissão interminável de carros, todos em direção a benção de São Cristovão. Minha a gente, a fila se forma lá pelas sete da manhã e só vai terminar lá pela uma da tarde. E povo buzina, nossa como buzina. E foguetes, não posso me esquecer deles. Será que o santo era surdo? Bem, vamos lá! A idade está me fazendo uma mulher prática e dada as lógicas. Então me pergunto: por que as pessoas cultuam um santo ineficiente? São Cristovão é ineficiente. Falo e comprovo. Poderia desfilar aqui, intermináveis tabelas e estatísticas sobre o aumento de acidentes de carros no Brasil, ou apenas na região onde moro. O que faz com que as pessoas continuem aumentando a fila nesse domingo da festa, e me acordando cedo com uma buzinação? Serei eu uma pessoa de intensa reflexão e muito atrevida? Por que esse santo não é eficiente. Seria a tradição que mantêm as pessoas na fila da benção? Seria o costume, a esperança de que essa benção os livre de acidentes? Será que a água “benta” fará o motorista beber menos em algum momento de seu final de semana? Será essa benção a responsável por cumprir regras de boa conduta no trânsito? Será que o santinho irá iluminar a cabeça daquele irresponsável que atravessa sinal fechado, brincando de roleta russa? Ou o Santo nós protegerá de quem vem em nossa direção? São tantas pergunta que me faço, olhando a procissão. E eu que não fui nela. E os que não acreditam na benção? Penso que o mundo da fé religiosa tem uma lógica própria, tentar entende-la sem fazer parte dela é pra ficar doido. E eu que não benzi meu carro, mais um ano fiquei apenas olhando a procissão passar. Quem sabe ano que vem eu vou, afinal mal não faz.
Mas eu continuo dizendo: esse santo não é dos mais eficientes.

Considerações teórico-filosóficas sobre o texto "O Manto de Penélope"


Recentemente, escrevi e postei neste blog o texto “O Manto de Penélope”, no qual discuto como uma pessoa pode criar estratégias para evitar sair do seu mundo confortável e arriscar novas possibilidades de satisfação, especificamente no campo das relações afetivas. Retorno ao assunto de Penélope devido a uma crítica, altamente construtiva, elaborada por uma pessoa de meu convívio íntimo. A crítica não foi postada no blog como comentário ao texto, mas me propus a escrever essas considerações com intuito de revisar o texto anterior. Muito obrigado, é com tais reflexões que tenho a oportunidade de aprimorar minha escrita, minha argumentação e minhas convicções teórico-metodológicas.

Inicialmente, foi-me pontuado que Homero, enquanto um autor, ainda é assunto controverso; não há meio de comprovar se ele foi uma pessoa real ou se vários autores escreveram trechos diferentes da Odisséia ou se Homero foi apenas o compilador dos vários poemas a ele atribuídos. Portanto, no texto anteriormente escrito por mim, a afirmação que Homero criou a personagem Penélope deve ser entendida com essa ressalva, embora para a análise tecida esse dado não seja da mais alta relevância.

A outra pontuação diz respeito à certeza que teve Penélope do retorno de Odisseu ao lar. Para o autor da crítica, o fato de a personagem afastar seus pretendentes se trata de ação pautada na certeza da volta de seu esposo e, portanto, a personagem é sim o símbolo da resiliência e da espera paciente para viver um grande amor e não pode ser analisada como representação de auto-sabotagem, como argumentado no meu texto. Vamos então aos dados constantes na Odisséia.

O herói Odisseu saiu em combate, tendo ficado ausente 20 anos, dez durante a Guerra de Tróia e dez em retorno ao lar. O herói foi aprisionado por sete desses dez últimos anos pela ninfa Calipso e bravamente lutou para retornar a Ítaca, sua terra. Durante o retorno, seu filho Telêmaco, com ajuda da deusa Atena, obtém notícias do pai e o encontra, jurando segredo até o momento apropriado. Odisseu se apresenta a Penélope como um velho mendigo e, após matar os pretendentes da esposa, ele se revela. Ela somente acredita que é realmente seu marido, tido como morto até então, quando ele descreve a ela a cama que ele fez e a presenteou no casamento. Durante esse tempo, antes do reencontro com o esposo, Penélope ficou na incerteza da morte de Odisseu; e durante esse período é que ela utilizou estratégias para afastar seus pretendentes, como a confecção da mortalha de Laerte, o pai de Odisseu.

Na crítica ao meu texto anterior, foi alegado que Penélope e sua estratégia para afastar outros homens não representam símbolo de auto-sabotagem ou de apego extremo ao seu amor; entretanto, ao se analisar a história (que confesso ter sido parcamente estudada por meio eletrônico, ou seja, em www.wikipedia.org), observa-se que a personagem afastou deliberadamente seus pretendentes enquanto ainda havia a incerteza da morte de Odisseu. O que a motivou então?

Em Ciência do Comportamento, é feita a distinção de duas modalidades de ações: as governadas por contingências e as governadas por regras.

Os comportamentos governados por contingências são aqueles que dependem de variáveis do ambiente do organismo: eventos antecedentes sinalizam a possibilidade de ocorrência do comportamento enquanto os eventos consequentes alteram a probabilidade de ocorrência futura do comportamento. Quando uma pessoa é capaz de observar e descrever essa relação de funções, diz-se que ela aprendeu uma regra. Ou seja, passa a fazer parte do seu repertório verbal a descrição das contingências a que seus comportamentos estão submetidos.

O comportamento governado por regras é aquele que é controlado por essas descrições de contingências. Quando uma pessoa leva um choque ao colocar o dedo na tomada, por exemplo, ela acaba tendo seu comportamento futuro governado pela regra “se eu colocar o dedo na tomada, então eu levarei um choque”, dispensando a necessidade de passar pela mesma situação outras vezes; diz o senso comum que essa pessoa “aprendeu que colocar o dedo na tomada dá choque”. Algumas regras são aprendidas de outra maneira: não precisamos ser atropelados para aprender que atravessar a rodovia pode resultar em morte. Esse processo de aprendizado é mais complexo e requer aprofundamento, talvez em outro texto.

Ao correlacionar esse suporte teórico com a história de Penélope, pode-se traçar a seguinte análise: Penélope rejeitou seus pretendentes sem ter total certeza da morte de seu esposo. Não é possível saber o que pode ocorrer em uma guerra; aliás, é muito provável que pessoas que se envolvem em guerras acabem porventura morrendo. Ela teve seus comportamentos de “rejeitar pretendentes” governados, possivelmente, por uma regra, sem ter passado pela experiência de ver bem sucedidas suas ações de espera paciente e resiliência. Ela “acreditou”, “desejou”, “esperou” o retorno de Odisseu, mesmo sem a absoluta comprovação de sua volta.

E é justamente o que ocorre com muitas pessoas na nossa vida-fora-da-epopéia: rejeitamos pessoas novas e nos prendemos a fiapos de esperança de retorno ou de resolução dos conflitos com o(a) antigo(a) parceiro(a).

Quando recebi a crítica, foi-me feita a seguinte pergunta: “você acha pertinente utilizar esse mito para descrever o tipo de comportamento que você deseja analisar”? A resposta é sim, pois tal qual a Penélope mítica, as(as) Penélopes da vida real não têm nada senão a esperança de um dia reaver seus(suas) Odisseus, além da confortável situação de “amar” uma pessoa já conhecida, em vez de se arriscar em situações novas. Isso não retira da personagem o caráter de símbolo de fidelidade conjugal, apenas explica suas motivações. Que, aliás, parecem ser as mesmas das atuais personagens das modernas Odisséias: esperam situações que podem ou não se concretizar, têm uma certeza que nem sempre é provável de ser real; mas continuam a rejeitar pretendentes, pacientes e esperançosas do regresso do esposo ao lar.

A democracia pelas calças.

Estava eu dirigindo nessa manhã de sábado quando me deparo com uma idéia, “ o jeans é a democracia”, nada mais é tão democrático que jeans. Ri sozinha de minha brilhante descoberta, mas de dentro do meu carro, numa avenida movimentada, cercada por outros carros, e observando grande quantidade de pedestres, nada mais me ocorreu que isso, “o jeans é a democracia”.
Como é interessante observar determinado artigo permeando classes sociais, gêneros, faixas etárias. Todos têm, não existe brasileiro que não tenha, ele é para todos. Objeto de consumo, criado para o trabalho duro, se transformou em objeto de luxo, foi elitizado, e foi novamente popularizado. Observando e pensando: será que existe mais algum artigo tão democrático? De jeans somos todos semelhantes. Pertencemos a raça chamada humana, humana de jeans.
Como é interessante observar o nivelamento das pessoas por um objeto comum. Por mais abastada ou simples que seja a vida do pertencente a raça chamada humana, todos e dificilmente sem exceção terão algo feito em jeans.
E como cientista histórica que sou, não consigo deixar de imaginar que mais algumas coisinhas poderiam ser democráticas e acessíveis. A humanidade que se nivela pelo tipo das calças que usa, não consegue muitas vezes se nivelar pela qualidade de vida, pela educação de qualidade, pela instrução de qualidade. Observo projetos governamentais, propagandas dizendo – isto é para todos, todos tem direito, todos tem acesso. Mas lá no fundo “isto” é de qualidade, “isto” melhoria a vida, “isto” se transformaria em poderosa ferramenta niveladora de humanidade em sentido intelectualizado, ou vamos continuar assistindo novelas pra nos informar?
Quando em épocas eleitorais ouço: o voto é um direito seu! Mas espera lá, se fosse direito não era obrigatório. Se fosse direito você poderia optar por não votar, e não ser multado por isso.
Aí virão colegas dizendo – não votar é uma ignorância. É coisa de gente atrasada, é preciso votar! Anular o voto é coisa de ignorante. Blá, blá!
Será mesmo que é preciso! É ignorância anular seu voto quando você não vê nada que lhe pareça honesto, interessante?
E meu direito democrático de escolher? Onde está ele? Se não há nada que me diga que vai fazer a diferença, não seria um direito democrático meu de não votar em ninguém?
Hoje o jeans me deixou filosófica. Neste momento não consigo encontrar mais nada de tão democrático na nossa sociedade. Besteira? Pode ser. Mas enfim esse é meu direito democrático de expressar minha opinião.
E viva o jeans, esse sim é democrático.

Lembranças Inesquecíveis de nossa infância.

Nossa Sessão Nostalgia , demorou mas estamos aqui pra fazer vocês se emocionarem ou nao lembrando do melhor período de nossas vidas, e se você nao se emocionar eu piso no seu pé com meu salto agulha de 15cm.
Para aqueles que assistiam desenhos nos anos 80 e inicio dos anos 90 esse vídeo é de encher os olhos, passa literalmente em nossa frente lembranças maravilhosas, saudosas: He-man, Super Mouse, Popeye e tantos outros, numa maravilhosa trilha sonora do Balão Mágico, Trem da alegria, enfim. Assistam o video e enxugue as lágrimas de lembranças de uma infância ou uma adolescência que infelizmente nao voltam. Ah e nao deixem de comentarem o que achou do vídeo.

Boa diversão!!!




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Top Top - 10 melhores presentes para um homem

Finalmente, meu primeiro Top Top! Estava com pouco tempo e nenhuma inspiração até o dia em que uma amiga me perguntou: "Preciso comprar um presente para o meu namorado, o que é bom de dar para um homem"?
E eis que posto hoje o Top Top - 10 melhores presentes para um homem.
Deixo registrado aqui que essa lista diz muito, na verdade, sobre presentes que eu gostaria de ganhar, ou seja, pode haver divergência de gostos. Mas vamos lá.

CAMISETA DO TIME OU DA BANDA PREFERIDA:
É sempre bom saber quais as preferências das pessoas que gostamos. Uma boa forma de demonstrar que você presta atenção às coisas que ele diz é presenteá-lo com uma camiseta que expresse o gosto dele.


PERFUME
Sempre um presente interessante, desde que você conheça o gosto do presenteado. Perfumes importados nem sempes são os preferidos dele, então não se preocupe em gastar muito. A maioria dos homens não se importa com o preço dos presentes.


TANQUE CHEIO:

Boa parte dos homens tem verdadeira adoração pelos seus carros, quando o tem. E um vale-abastecimento sempre é uma boa pedida de presente, uma vez que presentes práticos são os preferidos por eles.



WHISKY ESCOCÊS:
Mesmo que ele não beba, whisky é símbolo de sofisticação. Além de ser apreciado pela maioria dos homens, ainda pode ser uma boa forma de ele receber bem aos amigos.




ÓCULOS DE SOL MODELO AVIADOR:
Por ser um modelo que remete a atividades que os homens gostam, este modelo de óculos de sol é bastante apreciado por muitos.

CUECA BOXER:
Homens gostam de conforto. E se o conforto vier com estilo, tanto melhor. Sempre um bom presente.

CHARUTO CUBANO:
Mesmo homens que não fumam apreciam receber esse presente sofisticado. Fortalece a imagem de homem bem sucedido e de bom gosto, ao receber os amigos.


VALE MOTEL:
Sim, é verdade que homens pensam dezenas de vezes em sexo, diariamente. Para surpreendê-lo, que tal apimentar a relação? Pode ser um vale motel simples ou com a opção "hoje eu topo realizar o desejo que você sempre pede".


JAQUETA DE COURO:
Por estar associada ao estilo biker, uma jaqueta de couro lembra a masculinidade como poucas outras peças de roupa. E o presenteado estará sempre elegante, em qualquer situação, formal ou informal.


FILME PORNÔ:
É um sinal de que você ama este homem a ponto de não se importar de ele se satisfazer com um vídeo. A maioria dos homens gosta muito de pornografia, mas são recriminados por suas(seus) parceiras(os) por assistir. Demonstre seu sentimento, além de sua maturidade, presenteando-o com um filme erótico.

E é isso. Espero que os leitores e leitoras tenham mais claro agora o que presentear aos homens à sua volta!