Palavras soltas ao vento



Por: André Costa
Revisão: Priscila

Serviço calmo e necessidade de se expressar, mas a grande questão: escrever sobre qual assunto? Crise monetária nos EUA? Caso Eloáh? Eleições presidenciais na terra do tio Sam? Mídia sem assunto e exagerando ao procurar notícias? Bem, simplesmente eu não sei... daí vem o título escolhido.


Conforme vem idéias em minha mente, vou despejando no papel, deixando claro aos leitores de que escrevo a mão (sim a mão mesmo, não se espantem) e depois digito. Pode parecer antiquado, mas prefiro assim. Dessa forma acabo treinando as escrita, coisa que quase ninguém faz hoje em dia. Não sou uma pessoa tão antiga assim, mas ainda do tempo em que trabalhos escolares eram transcritos a mão, me lembro bem de ir a alguma papelaria e pedir: - Quero umas folhas de papel almaço, e a invariável resposta: - Com pauta ou sem pauta?


Hoje estou em um momento saudosista, ao escrever sobre papéis almaço, lembrei de minha infância. Estava ainda iniciando esse bendito (maldito?) horário de verão. Máquinas de escrever ainda estavam em alta, não existia Pentium, o top de linha era 486 (com incríveis 256 cores), os trapalhões ainda eram 4 e tinham um programa dominical no horário nobre, Ayrton Senna ainda alegrava nossos domingos mostrando que o Brasil não é só o triângulo: Bunda, carnaval e favela.


De toda forma, não sou um daqueles saudosistas apaixonados que afirmam que eram tempos melhores. Claro que tenho saudades e tudo, mas minha opinião é que eram tempos diferentes de hoje, portanto, nem melhor, nem pior. Nos anos 80 eu era uma criança e, em 90 adolescente, e era uma realidade diferente porque agora sou adulto com emprego e todas a mazelas que vem no pacote chamado crescer: responsabilidades, medos e inseguranças. Não sendo, assim, possível comparar um momento com outro. E tenho dito!


Nota: Este texto foi escrito no período eleitoral dos EUA, no qual Obama venceu. Já aqui no Brasil o que estava na mídia era o caso Eloáh

2 comentários:

Ju Costa disse...

Saudades dos tempos onde tudo era mais simples e a felicidade sempre esteve ao alcance das nossas mãos...

Juliano Correa disse...

V. lembrou do antigo 486... em casa tivemos desde o 286, com 30Mb de HD... que o grande público nem chamava de HD, era winchester mesmo... tempos simples...