Procuro um amor que seja bom pra mim....
E a epopéia continua. A luta para encontrar um namorado continua. Eu continuo querendo alguém pra encostar a cabeça e ficar lá quietinha uns cinco minutos. Então pessoal, tenho mais alguns casos para relatar.
Começo falando novamente que ressaltei que não queria ninguém de fora da minha cidade, mas houve um caso especial.
Richard. Ahhh! Richard! Que lindo ele, que charme, fazia meu coração bater descompassado, mas era de fora. Mora a mais ou menos 500 quilômetros de mim. Mas ele era tão gentil comigo, tão, tão carinhoso, me ligava toda noite, a voz dele me acalmava. Mas ele não vinha, dizia que tinha que vir, mas não vinha. E como eu tenho trauma de relacionamentos à distância numa manhã de segunda-feira liguei pra ele e pedi que não me ligasse mais. Afinal mesmo que ele viesse, depois iria embora e eu ficaria sozinha de novo, e não era mais esse meu objetivo. Mas ainda sinto falta das ligações carinhosas dele.
Então gente, apareceu Alfie, ahhh o Alfie. A primeira vez que o vi, de longe, saindo do carro pra me encontrar no restaurante, eu pensei: nossa, como é alto. Depois olhando mais de perto percebi um olhar triste. No decorrer do almoço ele me contou porque estava triste, e foi logo dizendo: não sei se estou pronto pra um próximo relacionamento. Droga, droga, droga.
Educado, gentil, me cedia à vez pra me servir, pra mim era pra ficar olhando minha bunda, ah, ah, ah, ah. Mas tudo bem, se não fosse o primeiro aviso dele sobre relacionamento, eu não teria ficado com dois pezinhos pra trás com ele. E ele beija bem, tão fofo, nos despedimos, eu tomei a iniciativa de beijá-lo e ele me diz com a cabeça pendendo pra um lado: não me tente.Quem disse que sou menina obediente, mas é claro que eu ia tentá-lo. Porém os dias passaram, e tivemos mais algumas conversas e ele me deixa totalmente confusa. Hora acho que me queria, hora acho que nada a ver. Enfim, cada um na sua.
Então apareceu Ale. Legal ele, divertido. Combinamos de dividir umas batatinhas fritas, e alguns canecos de chopp. Charmoso, elegante, alto. Não sei se já comentei com os colegas, mas eu sou uma bêbada econômica, com pouca coisa já fico alta. Então, conversamos, conversamos, e na hora de nos despedir, pedi que ele entrasse no meu carro. Claro né gentem, eu não ia perder a oportunidade de beijar um lindão daqueles. E foi bom, ele me convidou pra ir visitar a casa dele, mas eu fiquei meio assim, assim de ir à casa de alguém que não conhecia. Mãe sempre disse pra tomar cuidado com estranhos. Então combinamos pro sábado. Convidei-o pra jantar comigo, e ele disse que não poderia, que já tinha um jantar marcado na casa do sogro do filho (hã), mas que depois do jantar teria enorrrrrrme prazer de vir dormir comigo.
Sei lá gente, mas me pareceu muito estranho, fiquei puta da vida mesmo e pedi que não viesse.
Enfim, a Torta de Maçã que eu tinha feito pra comer com ele, foi parar na casa da minha mãe.Bom, continuemos as conversas com os moços.
Meu fundo musical está no Frejat ultimamente, na música “Segredos”.
Eu procuro um amor que ainda não encontrei, diferente de todos que amei. Nos seus olhos quero descobrir uma razão para viver, e as feridas dessa vida, eu quero esquecer.